segunda-feira, setembro 29, 2008

quarta-feira, setembro 24, 2008

LittleBigPlanet Beta!

Pois é... sou um dos 60000 felizardos com acesso à Public Beta do LittleBigPlanet. Toma, toma, toma!


Welcome to LittleBigPlanet!

Depois de vários meses com imenso hype à volta deste jogo e à medida que a data de lançamento se aproxima, é normal que uma pessoa comece a achar que o jogo irá ser um "flop". Confesso que nas últimas semanas, comecei a pensar no que seria para o bem estar de todos os Sackpeople, se este jogo fosse um flop. Será que iriam ficar tristes lá no LittleBigPlanet? Depois de jogar a beta, não tenho dúvidas que irão ficar sozinhos...se calhar vão ter é que mudar de planeta.

Não posso deixar de referir algo que me irrita acerca da mentalidade "à burro" de algumas pessoas que dizem que este jogo é infantil (são os mesmos que dizem isso dos vários Mario's). Claro que esses são aqueles que: a) nunca jogaram um videojogo e acham que tal é para crianças...mas ao mesmo tempo gostam de patéticas como filmes "pipoca" b) os verdadeiros miudos que como querem provar a sua "adultice" só jogam jogos violentos cheios de GORE e sem nada para pensar, como Halo's, Gears of War ou COD4 (não estou a dizer que sejam maus jogos...mas há vida além dos shooters!!!)

Agora que deixamos as infantilidades de lado, na Public Beta existem os "tutorials" da praxe (a voz do Stephen Fry é 8 estrelas) e 4 dos mais de 50 níveis que serão incluidos na versão final. Se os 2 primeiros níveis são uma espécie de "ritual de iniciação", o 3ºnível já parece ser uma bela amostra deste jogo. No entanto, a própria Media Molecule diz que os restantes níveis são bastante superiores a qualquer um destes níveis. O 4ºnível é um belo exemplo de como até as coisas mais simples conseguem ser estupidamente viciantes. O nível chama-se "saltar à gravata" e é basicamente isso: colocar o Sackboy a saltar à gravata... são tantos detalhes divinais que nem vale a pena começar a escreve-los a todos porque iria passar aqui a tarde inteira.

Só falta o Homer Simpson e um desfiladeiro...

No modo de criação incluido na Public Beta, em pouco menos de 3 horas desde que a beta foi disponibilizada, já havia pelo menos 2 níveis interessantes criados pela comunidade. Claro que outros eram bastante simples... No entanto se em 3 horas apenas 1500 pessoas criaram mais de 30 níveis, imagino como estará hoje (só hoje é que 55000 dos 60000 vão ter acesso à beta) quando for ver quantos níveis já estão disponiveis...

A única coisa que não experimentei foi criar níveis. Obviamente que as ideias são mais que muitas e provavelmente irei fazer níveis com fotografias do José Cid (sim dá para fazer isso!) e um de apanha de morangos.

Agora é a parte na qual devo dizer os defeitos, mas os únicos que encontro tem a ver com freezes de 2/3 segundos que só acontecem quando outro Sackboy se junta a um nivel online. Numa Beta, isto ser o único defeito quer dizer muito...ah...e o código de jogo da demo já foi feito há várias semanas e desde então a MM já adicionou mais coisas e melhorou outras (há algo para melhorar?!?)


Isto deve ser o Slogan do Querido Mudei a Casa lá do LittleBigPlanet

Conclusão e moral da história, este é um daqueles jogos que as palavras não são capazes de descrever o jogo em si. Só jogando é que é possível apreciar a obra prima que a Media Molecule fez a partir das coisas mais simples e ao mesmo tornando-as em algo verdadeiramente original e inovador. Se havia dúvidas se este jogo seria um flop, estas desapareceram num instante. Este é claramente um jogo "must have" e tem um potencial enorme para com os niveis criados pela comunidade se tornar num jogo único.

Veredicto Final: Se for preciso passem fome, mas comprem este jogo! Vão ficar mais magrinhos e poupam no ginásio. De bonús ficam com provavelmente o melhor jogo dos últimos anos. (Sim, eu disse isso mesmo!)

domingo, setembro 21, 2008

sábado, setembro 20, 2008

Uma maquilhagem especial...

Ainda dizem que o emplastro é o pior pesadelo de um jornalista no "terreno"?

sexta-feira, setembro 19, 2008

Tributo aos Marante & Diapasão



Notas a destacar:

1) A letra da música, claramente algo de qualidade como só os Diapasão poderiam conceber.
2) A classe com o videoclip é feito. Quem não acredita que é possível tocar orgão sentado num comboio intercidades?
3) O Playback...simplesmente divinal! Digno de qualquer telenovela venezuela dobrada pela RBS Richards.
4) O "penteado" do vocalista.
5) O guarda-roupa.
6) O momento mais precioso é aos 2m55s, quando um Senhor com um bigode proeminente olha para a "mulher que o outro quer casar". É uma imagem que vale mais que 1002 palavras.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Luciana Abreu: Mãe solteira?

Este post serve para tirar as dúvidas de todos aqueles que ainda acreditam que não leio a TV Guia, Caras, TV 7 dias, Bricolage & Decoração ou Ponto Cruz e Crochê.

Ora bem estava eu a ler a TV Guia e na página 14 vem a notícia que Luciana Abreu irá adoptar uma criança, mas visto que está impedida de o fazer neste país (ainda dizem que o sistema não funciona?) vai armar-se ainda mais em Maria Madalena e irá faze-lo no estrangeiro. Aparentemente tal desgraça irá acontecer em 2009 e segundo a revista esta terá feito as seguintes exigências:

"Quero uma criança sofrida, com imensas dificuldades, que não tenha roupa, ande descalça, com doenças e ranho no nariz"

Sinceramente começo a duvidar seriamente no futuro da humanidade quando estas são as pessoas que andam a dar exemplos à pequenada. Já não basta o seu guarda-roupa no programa erótico das manhãs da SIC e agora isto? Só faltou dizer que queria uma criança sem braços e com uma doença sexualmente transmissivel... Oh Lucy e que tal limpar essas teias de aranha entre as orelhas? Já está na hora....

Já agora na mesma revista vem a seguinte citação (página 8) "Pegaram na minha cara, puseram-na num corpo que não era o meu, a fazer coisas horríveis. Monstruoso!". Pergunto-me se a Lucy estará a falar deste post? Ou então certamente para ser algo horrível e monstruoso deve ser uma fotomontagem de ela a adoptar uma criança...

quinta-feira, setembro 11, 2008

7 anos...

quarta-feira, setembro 10, 2008

É sempre bom saber...

...que este blog começou a ser acedido a partir do google.pt a partir das seguintes palavras chave: "site porno com fotomontagem da luciana abreu".

Aparentemente o google coloca este blog como o 1ºresultado se algum tarado procurar essas palavras. (Sinceramente...Luciana Abreu?!?)

Reparem bem as temáticas cujas procuras são encaminhadas para este blog: mulheres que gostam de apanhar (sadomasoquismo) japonesas no banho (asiáticas) e videos de mulheres anoes (errr...pessoas pequenas) e agora isto...

Só falta mesmo a temática da homossexualidade... Sempre pensei que esta foto do George Constanza iria colmatar essa lacuna, mas afinal enganei-me...

Lewis "Cock(y)" Hamilton


Aqui fica mais uma bela imitação de Adolf Hitler por parte de Lewis Hamilton, desta vez após a "vitória" no GP da Bélgica.

Neste momento, o rapazote já lidera a bolsa da arrogância com 20 euros de vantagem sobre Fernando Alonso. Agora a questão: será que o menino Lewis continua com esta cara de dono do mundo mesmo depois de ter sido penalizado?

segunda-feira, setembro 08, 2008

Luciana Abreu: Mulher Camaleão II

Bem depois de quase 1 semana sem postar, devo dizer que fiquei surpreendido ao ver a estatística da StatCounter da semana passada.

Existem 2 formas de analisar o gráfico, as pageviews aumentam quando não há posts novos ou houve algum link colocado algures...126 visitantes em apenas 1 dia não se explica com tarados à procura de "videos de mulheres anões", desculpem-me os aficionados dessa causa mas falta publicidade para que essa modalidade passe a ser "mainstream".

Já agora antes de Quarta-Feira, o recorde mundial de totós a visitar este blog era 45 visitas num único dia e como eu sou um gajo preocupado com o meu e-penis, quero voltar a bater este recorde e que melhor maneira de atingir este objectivo do que atacar o que foi a causa deste súbito aumento de interesse neste espaço? Exacto...Luciana Abreu, aka Lucy, aka Floribella, aka Borboleta.


Bem está visto que esta rapariga tem tudo para vir a substituir a Lili Caneças como a nova filosofa do social português. Como sou um rapaz que não gosto nada de falar mal das coisas, vou escrever uma carta aberta à minha heroína...

Assunto: "Já não existo como Floribella"/"Hoje sei que já não existo como Floribella, mas sim, como Luciana Abreu"

Olá Luciana, Lucy, Floribella, Borboleta, (Inserir outro nome que quiseres aqui),

Depois de ler esta entrevista devo dizer que estou preocupado contigo. Lucy ouve-me antes que seja tarde de mais, tu achas mesmo que alguma vez exististe como Floribella? Algum dia foste à Loja do Cidadão com a farda de fada sininho e tentaste tirar o BI? Imagino que na parte dos pais querias por filha de uma árvore e de um gambozino...

Agora pensa querida Luciana, achas bem dizer uma coisa destas nos jornais? Já te passou nesse cerebro de gel coesivo que havia crianças que acreditavam que a Floribella era real? Olha eu acreditava e desde que descobri há 5 dias que o Pai Natal não existia que não tinha tamanho desgosto... mas ao menos pensa nas crianças! Aquelas às quais "vendeste" lancheiras, mochilas, cadernos e roupas com o "teu nome" e que te andaram a pagar o salário... as mesmas que depois de terem visto as tuas fotografias de candidatura a "Estudante Nocturna no IST" começaram a snifar cola UHU e agora estão viciadas...


Imagino que agora já não deves saber quem és. Hoje provavelmente "já és a Lucy" e quando deixares de apresentar o programa da manhã, provavelmente irás aparecer noutra revista masculina com título "Adeus Lucy". Provavelmente dessa vez irás optar por tapar o umbigo e deixar o resto a descoberto...

Entretanto irás certamente começar a vender merchandise com a marca Lucy, mas tendo em conta as roupas que vestes no programa, não é de estranhar que comeces a vender pílulas do dia seguinte, preservativos, wonderbras, lingeries e aulas de strip da Lucy.

Acredito que dentro de ti continua aquela rapariga pura e que era pobre em ouro e rica em sonhos. Eu sei que eras rica em sonhos e que o teu sonho era ser rica, mas precisavas de ser assim tão descarada?

Um beijinho super hiper mega ri-fixe.

Agora é só esperar sentado e ver os page views a subir...


quarta-feira, setembro 03, 2008

Jornal "O Benfica" com visual renovado

No jornal "O Benfica" uma simples entrevista sem qualquer interesse tem que ter mais destaque do que a 4ªmedalha olimpica de Portugal nos Jogos Olimpicos. Isso é banal, ao pé de um piscar de olhos de um reforço do Glorioso.

Obviamente o Professor Bambo trabalha para o jornal "O Benfica", só assim se explica a certeza da frase no topo, de que outra forma o jornal do Glorioso saberia com toda a certeza que o Benfica iria ganhar se Katsouranis não tivesse sido expulso. Quanto ao "flame" deve ter sido óptimo para diminuir a criminalidade nos cafés e bares em relação às lutas de palhaços destes 2 clubes.

E é este o pais que temos... se nem os jornalistas conseguem manter um mínimo de imparcialidade ou respeito pelas conquistas de uma nação em detrimento de uma entrevista de um castelhano e mesmo assim há portugueses que compram, só prova uma coisa, há muitos mentecaptos neste país...depois admiram-se do estado do País...

Wii Fit

Um sucesso de vendas desde que foi lançado no mercado, Wii Fit é um daqueles fenómenos que ninguém consegue entender, provando que a Nintendo está cada vez mais a ameaçar Midas, pois tudo o que lançam no mercado transforma-se em "ouro", na forma de muitos milhões de euros.

Tal como a consola Wii, o jogo Wii Fit está quase sempre esgotado e quando chegam as novas unidades de stock, rapidamente desaparecem dos expositores. Surpreendente é o facto que tal também acontece em Portugal, visto que o jogo custa quase 100 euros e não ir ao encontro dos típicos jogadores de sofá (também esses não compram jogos de qualquer maneira...) mas tal é ultrapassado com o facto de lançar um jogo que tem como objectivo "ajudar a manter a linha e postura" durante o mês de Abril. Como todos não é preciso muito para que um produto de "emagrecimento" vender muito se for lançado em Março/Abril... depois é só ir aproveitando o hype criado nessa altura, para termos um sucesso de vendas.

Ora dito isto, eu arranjei o jogo na 2ªloja que visitei e isto foi nos finais de Maio quando todas as lojas estavam sem stock. É a minha costela de irlandês a dar os seus frutos!

Assim que o DVD entra na Wii, somos "convidados" a participar num teste que irá determinar o nosso peso, índice de massa corporal, e postura, de forma a atribuir uma "Wii Age". Foi sem surpresa que descobri que afinal tenho 33 anos "Wii". Estava na altura ligeiramente acima do peso ideal e mais torto do que a Torre de Pisa. Mas não há problema, pois de seguida o jogo convida-nos a estabelecer objectivos. Que peso queremos perder ou ganhar e em quanto tempo o queremos fazer, desta forma o jogo irá controlar o nosso progresso ou falta deste.

Oh filha, mas aqueles rissóis de camarão estavam a olhar para mim

O jogo em si tem 4 tipos de exercícios: yoga, jogos de equilibrio, "musculação" e aeróbica.

É neste momento que se encontra o primeiro defeito deste jogo, assim que aparece o menú estamos entregues aos lobos, sendo que a Nintendo deveria ter criado uma espécie de "plano pessoal" que indicasse que exercícios poderiam ser mais indicados para melhorar as falhas detectadas no teste, mas a realidade é que será o jogador a descobrir isso sozinho.

Ao menos a Nintendo teve a feliz ideia de bloquear certo tipos de exercício, até que o jogador experimente exercícios tecnicamente mais fáceis de forma a aprender movimentos básicos, antes que se arme em Tarzan Taborda em cima da Balance Board. À medida que vamos realizando alguns exercícios, vamos desbloqueando outros na mesma categoria, o que em certa medida é a "cenoura à frente do burro" deste jogo.

O yoga é provavelmente a melhor disciplina incluida neste jogo, pois aproveita ao máximo o facto da Balance Board ser extremamente precisa, o que faz com que detecte o mínimo movimento e num exercício em que a postura e equilíbrio é essencial, irá dar mais realismo a esta parte do jogo.

Os jogos de equilibrio não são tão direccionados para a melhoria da postura (como o yoga) ou a perda de peso, mas proporciona momentos de descontracção para quem já estiver farto dos mesmos exercícios. Neste tipo de jogos, encontram-se o "dar umas cabeçadas na bola", saltos de ski e o meu favorito, "Table Tilt".

A categoria de musculação é na minha opinião a mais polémica, visto que é possível aldrabar o exercício e mesmo assim conseguir ter 100%... em alguns casos o facto da Balance Board não ser tão precisa para este tipo de exercícios (pois normalmente apenas os pés ou mãos estão em cima da mesma), pode provocar algumas lesões nos jogadores pois estão a fazer o exercício de forma incorrecta. Na minha opinião, esta parte do jogo precisa de muito mais trabalho por parte da Nintendo, de forma a conseguir estar no mesmo patamar dos restantes exercícios. Entre os exercícios existentes nesta categoria estão as típicas flexões, abdominais, remo e muitos mais.

O nosso instrutor albino

A aeróbica inclui corrida, step, hula-hoop e boxe. Claramente o step e hula-hoop estão um degrau acima dos restantes, sendo bastante mais precisos. O step é mesmo um exercício mais adequado para perder peso do que propriamente a corrida, visto que na corrida o boneco não responde às variações de velocidade do jogador, se correr mais depressa o boneco continua na mesma e por vezes pode parar porque o boneco continua a correr. A ideia que transparece é que a corrida não foi optimizada e apenas está no jogo pois consegue cumprir o objectivo que é fazer o jogador correr nem que seja para ver os cães Mii... Quanto ao hula-hoop como alguns devem saber, tem criado bastante sucesso no You Tube, mas nada que ofusce a minha mestria a abanar a anca, é algo de fazer inveja à Shakira.

Os gráficos e som deste jogo são os indicados para este jogo, visto que não há necessidade de gráficos topo de gama num jogo cujo objectivo não é propriamente olhar para o ecrã. Na parte da yoga, é aonde o som se destaca um pouco mais.

Concluindo, Wii Fit é um "jogo" que tem as suas falhas, sendo a mais grave a falta de objectivos e de um plano de treino que faça com que o jogador queira jogar todos os dias, aliás a Nintendo esteve tão perto de conseguir acabar com a desmotivação de fazer exercício, mas decidiu que não valia a pena adicionar coisas mínimas, como criar um leaderboard online ou criar uma espécie de "medalhas" que fizessem com que este jogo realmente parecesse um jogo.

Tendo isto em conta, não é de estranhar que 64% dos japoneses que compraram o jogo, nunca mais voltaram a tocar nele depois de o comprarem, sendo que apenas 22% continuam a jogar todos os dias. Na minha opinião, este jogo apenas deve ser adquirido para quem realmente quer fazer exercício ou para os que que já fazem e querem ter um controlo e motivação extra para controlar a execução de certos exercícios.

Nota Final: 13.0 (0 a 20)

terça-feira, setembro 02, 2008

Call of Duty 4: Modern Warfare

Depois da desilusão que foi Call of Duty 3 (feito pela Treyarch), a Infinity Ward regressou e em boa altura o fez. Começou por abandonar o tradicional e já muito explorado tema da 2ªGuerra Mundial, decidindo por abordar as guerras dos tempos modernos. Ambas as decisões não poderiam ter sido mais acertadas.

O jogo começa com uma espécie de tutorial de acções básicas a ter em conta no meio de um campo de batalha, como correr, disparar e destruir melancias (i'm not kidding). Esta espécie de tutorial acaba com um teste das nossas capacidades de forma a determinar em que nível deveremos escolher para o singleplayer.

Inicialmente, estamos na pele do Sargento "Soap" MacTavish dos SAS britânicos e antes de realizar o teste conhecemos o Capitão Price, (um tipo com um sotaque escocês e com um bigode de fazer inveja ao Rei do Bigode) e Gaz. Estes serão os nossos camaradas no lado dos SAS...

A primeira missão disputa-se em alto mar e é uma espécie de introdução ao modo single-player, tudo muito calmo e bastante acessível e depois do nada a missão acaba numa corrida contra o tempo para escapar o barco que de repente decidiu imitar o Titanic.

A partir daqui o jogo desenvolve-se duma forma frenética, com direito a uma cutscene aonde nos é dado a conhecer o "malvado" do Khaled Al-Asad, líder dos terroristas, que para tomar conta de um país no médio-oriente, assassina o presidente desse país, um tal de Yasir Al-Fulani. A história não vai ficar por aqui, mas para quem ainda não jogou é melhor ficar por aqui...

Khalid Al-Asad e os seus óculos Ray-Ban

O nosso inimigo está determinado, agora o objectivo é claro: captura-lo "Dead or Alive". Mas nem tudo é assim tão linear, pois o jogo implementa uma funcionalidade fabulosa, quando de repente nos vemos no papel do Paul Jackson dos US Marines. Isto não acontece porque o "Soap" morre, mas apenas porque os norte-americanos também estão envolvidos na guerra (Shocking!) São 2 histórias interligadas em tempo real e que flui duma forma bastante natural.

Não existe alturas em que dizemos "Bolas, eu quero é jogar nos US Marines!", nada disso, a única coisa que passa pela cabeça é saber qual será a próxima missão para além de umas quantas "balas virtuais"...

Este COD4 ainda consegue algo complicado neste tipo de jogos, que é evitar a repetibilidade das missões. Ao contrário de outros jogos do género, neste os objectivos não são sempre o mesmo e principalmente as missões são totalmente diferentes umas das outras... às vezes isso até é um defeito como é o caso da missão em que estamos num bombardeiro a disparar sobre forças inimigas de forma a que nos SAS britânicos consigam chegar ao outro lado da vila. Infelizmente, essa missão só acontece 1 vez no jogo tal como a mítica missão à "Recordar é viver".

Alguém me pode dizer como chego ao Carnaval de Loulé?

Graficamente o jogo também está num nível elevado apesar de não ser dos melhores jogos nesse aspecto. No entanto, ninguém se pode queixar disso pois no meio de tantas balas no ar, ninguém vai andar a olhar para as paredes para ver se as texturas são boas ou não.

Em relação ao som do jogo, este muito dificilmente poderia estar melhor. O som das balas é espantoso, os diálogos idem, principalmente o das personagens árabes e russas (porque será?), cumprindo o objectivo que nos fazer crer que estamos mesmo no meio do campo de batalha.

O único grande defeito deste jogo é mesmo o facto de ser curto de mais. O modo singleplayer é facilmente concluido entre as 6-8 horas, isto conseguido por um nabo em FPS como eu, ainda assim prefiro mil vezes um jogo como este que é curto e intenso do que outros que são longos e monótonos.

Esse defeito fica para 2ºplano quando se adiciona o multiplayer à equação. Apesar do modo singleplayer ser bastante bom, o multiplayer ainda consegue ser melhor! Começamos no rank 1 e com armas simples e direito a 3 perks, que podem ir desde colocar uma mira, maior resistência contra tiros do inimigo, maior capacidade de penetração das nossas balas ou a frustrante/hilariante Martydrom, em que sempre que morremos largamos a granada e quem passar a seguir leva com ela nas trombas. É frustrante porque morremos várias vezes devido a isso (principalmente nos primeiros tempos no multiplayer) e hilariante quando são os outros a morrer. À medida que vamos subindo de "rank" vamos tendo acesso a mais armas e mais perks.

A época da caça está oficialmente aberta!

Existem imensas opções de jogo, como os típicos Team Deathmatch ou Free for All, outras vão se desbloqueando à medida em que vamos subindo de "rank", como Search and Destroy, Hardcore Team Deathmatch ou Sabotage. Existem opções para todos os gostos e essa é uma das coisas que faz com que o multiplayer do COD4 seja muito provavelmente o melhor multiplayer nas consolas da actualidade.

Concluindo, este COD4 é um "must have" para todos os jogadores que tenham a sua consola ligada à internet e tenham disponibilidade para dar uns tirinhos online. Para quem não tem internet, não irá certamente aproveitar grande parte do jogo, até porque o modo singleplayer é muito curto, mas mesmo assim é obrigatório para qualquer amante de FPS quer tenha internet ou não.

Nota Final: 18.5 (0 a 20)

NOTA: Depois de uma crítica em relação à nota dada ao GTA IV, decidi alterar a escala para 0 a 20. Isto deve-se ao facto que na minha opinião, a classificação deve ser dada entre 0 a 10 e não de 5 a 10. Com a escala entre a 0 a 20, talvez seja mais fácil de entender pois é uma escala que todos estão bem familirizados. Vá agora digam lá se um 16 é uma péssima nota...