Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu
para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei a tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado o travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pé não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
É só mais um dia mau
Ora claro aonde diz rapaz poderia estar rapariga, mas a obra dum autor é sobre a obra do autor. Engraçado como isto enquadra-se exactamente naquilo que penso e sinto em relaçao a certas pessoas... Os/as mesmos/as que eram visados no 2ºpost antes deste... Quem são os visados? É preciso dizer? Quem for visado e ler basta ter um minimo de inteligencia para se aperceber... Não gosto de viver num mundo assim, de pessoas que como diria o outro...falam, falam, falam, mas depois por medo de estarem sós em múltiplas situações, esquecem-se!
Agora digo eu "tasse muito bem sozinho...ai tasse, tasse!!!
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